segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Da série externando parte 55- tomada 6.

É ou não é ou será ?

Um universo de descobertas e sensações. Com outro tanto de emoções pulsando no peito quente, desejos antigos querendo retomar a mente e ganhar espaço de novo.  Os pensamentos antes acalentados e acalmados por outras tantas emoções decorrentes. Se encontram agora rodeados por um medo tão adolescente, uma vontade de chorar de repente...
Um sonho meio inconseqüente, louco pra despertar. Será mais difícil aceitar as nossas vontades para nós  mesmos ou para os outros? A angústia da incerteza já brecou milhões de corações acelerados. Serei eu mais um dentre os milhões paralisados em meio às confusões e distrações da vida? Sentimentos de quem tem a mente aberta, ou será que fechada? Acorrentada pelo medo de novas descobertas...
Serei eu mais uma demente, louca a perseguir um sonho de criança? Ou mais um racional inconseqüente que prefere o ignorar tão somente.
Mas a grande questão que nos sobrevêm é, o que buscar?
Ou como saber que o desejo que se sonha tem potencial para vingar, para durar, para acontecer? Não sei quanto a você, mas eu gostaria de saber...
A grande dúvida é arriscar ou não arriscar. “Eis a questão” diria o grande poeta apaixonado.
Será mais atormentador prosseguir sem tentar, ou se arriscar e talvez se frustrar?
Será mais atormentador olhar para dentro de si e se auto encarar, e se aceitar assim como é?
Ou prosseguir, sentar em uma padaria qualquer pedir um café. Fingir que não está nem ai...
Afinal quem já “superou” uma vez pode superar tantas outras mais né... Aliás...
Podemos fazer como quando nos indignamos com as propagandas políticas na TV, levantamos (muito indignados), buscamos um chá na cozinha e quando voltamos simplesmente mudamos o canal da TV e a vida volta ao normal. Será possível sobreviver assim, sem nossa memória nos remoer. Ou sem se corroer de dor ao ver sendo feito aquilo que você lá no fundo do âmago escondido sabe ou deseja tanto fazer?
Ser ou não ser?” Quisera eu prolongar mais, e me estender, e ficar aqui filosofando nisso até o amanhecer... Mas acredito também que o simples ato de externar, já encaminha pro saber. No raso, é aquilo mesmo. A resposta está dentro de mim, dentro de você. Não é algo que alguém vai poder chegar e como em um passe de mágica te dizer ou nos dizer. Que pena, ou que bom!?
Não sei, sigo sem saber...
No mais prossigo sempre com mais motivos para agradecer, do que para reclamar.


“Vai dar tudo certo”

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